O INÍCIO
“No ponto onde o mar se extingue (IV)
E as areias se levantam
Cavaram seus alicerces
Na surda sombra da terra
E levantaram seus muros
Do frio sono das pedras.
Depois armaram seus flancos:
Trinta bandeiras azuis plantadas no litoral.
Hoje, serena flutua, metade roubada ao mar,
Metade à imaginação,
Pois é do sonho dos homens
Que uma cidade se inventa.”
(Guia Prático da Cidade do Recife – O Início, 1999:129)
2 comentários:
oi, gostei muito do teu blog, talvez porque sou também uma apaixonada pela cidade do recife, sem falar que tb gosto muitos desses poetas, até já fiz uma pesquisa, nos tempos da faculdade, sobre poetas que "poemaram" sobre o recife e o rio capibaribe. tem um poema de joão cabral de melo neto que gosto muito, aquele que diz "no recife se a chuva chove, a chuva é a desculpa mais nobre, pra não se ir, não se fazer..." mais ou menos assim, tou escrevendo de memória... conheces?
um abraço cordial.
eu de novo, para dizer que vou "pegar" um dos poemas de pena filho para postar no meu blog. até.
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